domingo, 31 de agosto de 2008

Triste...

Que tenho eu no presente
Que tão negro existe?
Queria estar contente...
Mas estou apenas triste...
Saudades! Tão violento...
Muito para a idade!
De mais: tenho sofrimento!
De menos: só felicidade!
Uma familia destruída
Pela morte e dispersão...
O viver sem uma vida,
Traz-me dor ao coração!...
Onde deposito esperanças,
Mas é em vão...
E nem todas as lembranças,
Me conseguem dar animação...


domingo, 24 de agosto de 2008

Regresso...

Num sossego momentâneo em que o pensamento transforma a vida num mar de dúvidas, penso e dúvido. Dúvido de tudo, dúvido de todos. Quem nunca pensou assim? A vida: aquele encanto mistério que deslumbra. A morte: aquele mistério que aterroriza.
Ouvindo um canto de um pássaro, uma belissima tarde, com o céu limpido e o sol a espreitar por entre as folhas soltas das árvores, um cenário magnifico, uma paz espiritual indescritivél, algo mistificado e surpreendentemente único. Um daqueles momentos em que o nosso pensamento se eleva, para além de nós, para além de tudo, e em que reconhecemos, que apesar da força interior que cada um possuí dentro de si, e qu por muitas vezes nem o sabe, é algo insignificante comparado com tudo o que nos rodeia.
Fechando os olhos, inspirando-me no que me rodeia, lembro os sorrisos e as lágrimas e todas as fantasias. Todos aqueles desejos que qualquer pessoa adoraria concretizar, que qualquer criança idealiza vir a ter.
É nestes momentos, nos quais deixo fugir o meu pensamento, que me desfaço em recordações e em que inspiro o desejo de mudar o futuro... Que de uma forma ou de outra, vejo como algo presente.
Porque o futuro é o próximo minuto...e esse minuto é o agora.

(Prometo passar do papel para aqui cada texto, cada pensamento, cada poema...obrigado pela insitência e por acreditarem em mim.)