domingo, 28 de setembro de 2008

Força Secreta

A força da nossa amizade vence todas as diferenças...
Aliás... para que diferenças se somos amigos?
Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos
Se temos defeitos... não nos importamos...
Trocamos segredos...
e respeitamos as divergências...
Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo...
Nos amparamos...nos defendemos...
sem pedir...
fazemos porque nos sentimos felizes em fazer...
Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos.
Nos mostramos amigos de verdade,
quando dizemos o que temos a dizer...
Nos aceitamos , sem querer mudanças...
Estamos sempre presente,
não só nos momentos de alegria,
compartilhando prazeres,
mas principalmente nos momentos mais difíceis...


Estarei incondicionalmente do teu lado...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Aos enfermeiros!

Homenagem á minha incrivel mãe...


Tantos caminhos a seguir!
Tantas direcções a tomar!
Tantas escolhas!!!

Mas,

Despojaste de toda a vaidade
Vestiste de todo o altruísmo!
E fizeste
De tuas mãos
Bálsamo para
A dor e o sofrimento!

De tua voz
Alento para os corações
Lânguidos e desacreditados!

De teus olhos
Conforto áqueles que se encontram
Na solidão de um leito!

Abraçaste o compromisso
Com a paciência
E a compaixão!

Assumiste
Como o único de seus ministérios
Cuidar com dignidade e respeito
Do bem mais precioso:

A vida humana!

Tens
Um nobre e solidário
Caminho a seguir!
E uma bela
E abençoada

Missão a cumprir!

Sou...



Sou intensa.

Intensa...

...quando sofro,
...quando odeio,
...quando amo,
...quando sonho.

Sou intensa.
Sem meio termo. Sem metade. Sem 50%.

Quero o todo.

Quero completo.
Inteiro.

Quero a alegria suprema.
O amor desmedido.

Quero o choro sem tempo para acabar.

Intensa.

Quero todos os risos do mundo.
Quero a música no tom mais alto.
Quero os projectos sem limite.
Quero todos os sonhos!

Intensamente.

Quero a felicidade no sentido completo.
E total.


F E L I C I D A D E.

Perfeitamente imperfeito!


Eu moro numa casa,
Moro num lugar,
Onde tudo era perfeito
E não sabia o que era errar.
As paredes intocáveis,
Com memórias em todo o lado,
Mostravam a beleza
De um Mundo desejado.


O meu quarto tinha...
Tinha tudo o que eu queria:
Uns incriveis sentimentos,
Que existiam!, e eu nem sabia!
Pelo espaço me levavam!!
E me faziam acreditar,
Que nada tinha defeito
E ninguém sabia errar.


O telhado transparente
Simulava um belo céu,
Onde era sempre claro
Como uma folha de papel.
Nesta casa enigmática
Não se via escuridão,
Um casulo a protegia
Pra manter sua perfeição.


Do chão foi concebido
Um caminho só de ouro,
Que me levava apenas
Por lugares de tesouro.
Numa sala se encontrava
Pedaços de abstração:
Beleza, inteligência;
Tudo bom na ilusão.


Num belo dia de insônia,
A casa saí a explorar.
Desviei da rota amarela,
Pra curiosidade saciar.
no porão uma porta escura
Escondia luzes de dúvida,
Não hesitei nenhum segundo
Em descpbrir um novo mundo.


Então surpresa eu fiquei,
Quando no quarto entrei.
Uma luz branca me cegava,
Luz que vinha de uma caixa.
Ao chegar perto decifrei
Que ela era uma prisão.
Ao tentar abri-la me encontrei:
Presa a ela: a perfeição!


No momento não entendi
O que aquilo denotava;
Foi aí que eu senti,
Outra caixa me chamava!
esta agora, madeira velha,
Também era uma priisão.
Desconhecia o que tinha nela,
Algo chamado imperfeição.


Sem saber o que fazer,
Soltei então quem conhecia.
esta logo me agradeceu
E perguntei o que ali fazia.
Estava aqui para salvar
Um lugar chei de erros.
suas vidas vim melhorar,
E evitar outros defeitos.


Mas uma coisa aprendi
É que ninguém é perfeito.
Pensando assim eu sofri
E fiquei presa desse ''jeito''.
Pois no mundo há severos,
E não perdoam um engano.
Então me quiseram po perto
Para não estragar este plano.


Uma ideia foi brotada,
O primor ainda amava,
Mas como aprender a errar
Ao desta casa me livrar.
No quarto um velho machado,
Deu-me forças para arriscar,
Destruí a caixa onde estava
A outra voz a me chamar.


Foi então que conheci:
Condutas estranhas;
As pessoas erravam
E ainda eram humanas!!
Percebi que com os erros,
Aprendiam cada vez mais,
Tornavam-se melhores
E fortes como canibais!


Então porque viver num mundo,
Ser perfeito e viver de aparência,
Sem poder ser uma vez em vagabundo
E aprender com a sua indecência?
Do domínio da casa me livrei,
Fui em busca de um novo lugar,
Onde busco o que é correcto
E, principalmente, onde possa errar!