
Cego de esperança, mas firme na aliança
Em que duas mãos se tocam
Em busca de mais imperecível verdade:
O amor, fiel destino da amizade.
Um corpo, caído, de sentimento fechado
Apenas de mágoa e pranto recordado
Entregue ao desalento, ou ao demasiado…
Quando o tudo é nada
E volta a ser tudo, e nada, de novo…
Uma dúvida que oculta o desejo incessante
Do querer, do poder, do estar, constante
A certeza, a preto e branco pintada
Deste renascer a uma só voz cantada.
Uma dúvida que era tudo, e agora nada…
Trilhos traçados, cumpridos, cansados
Outrora vividos, agora simplesmente recordados
Traços paralelos num vulgo horizonte
Que hoje se cruzam, cúmplices de si,
Entregues a nós, a mim, e a ti…
Pegadas dispersas de um mesmo caminho
Lado com lado com a loucura, a paixão, o carinho
Não és mais o vulto que deambula sozinho
De olhos fechados, num sonho de fantasia profundo
Sou eu, a querer pertencer ao teu Mundo.
Pedro Carvalho
30 de Março de 2009
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Porque faz todo o sentido...
Uma pequena homenagem a um anjo que apareceu na minha vida e a transformou, do nada ao tudo...a ti, Obrigada!