quinta-feira, 5 de julho de 2007


Uff...que dia! Nem há comentários sobre o dia de hoje! Ando cansada...o dia a dia com a distância está a afectar-me e a apoderar-se daquilo que melhor sou.
Daquilo que melhor tenho: o sonho de realidade que vivo.
Só tenho uma coisa a dizer: a distância fortalece aquilo que fragiliza.

Tristeza soberba


Cada sorriso, uma lágrima.

Cada beijo, um pranto.

Cada toque, uma dor.
Não há rosa sem espinhos.
Dói amor.

Esta sensação que não me larga. A credibilidade que não surge, que teme em se revelar em mim. Sei que sim, sinto que não. Porque? A solidão invade-me de uma forma descontrolada e sem rumo.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Impiedosa Obrigatoriedade


Não quero, sinto, não consigo compreender. É inevitável esta dor que me invade incessantemente, esta dor que se apodera da distância como trunfo. Se o sonho comanda a vida, porque a obrigação da vida ser comandada por factores reais? Ainda só é o inicio de uma longa jornada. O único refúgio que tenho é a minha alma, única realidade que me eleva num ponto longínquo, mas bem perto da distância.
Minutos que parecem horas...cada hora parece um dia. Um mês...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Momentaneamente Encontrado Perdido


Num breve momento de inquietação, que constantemente insere na vida uma brisa de recordações e sonhos de futuro, penso que não é possível alcançar aquela extrema felicidade que nos faz ir até ao limite do sentir.

Quando começo a reflectir em tudo o que me acontece no dia a dia, paro e concluo: nos dias de maior sorriso as lágrimas revelam-se um refúgio; nos dias fatigantes a serenidade é o consolo que invade a alma de forma gradativa e singela. Não tomando por principio este, já por si, sistema, a esperança insinuosa e que atormenta pela sua persuasão em existir não me deixa desistir da inevitavél caminhada ritmada pelo tic-tac do gerente temporal - o relógio. Que se tornou o regente soberbo da vida. A perdição do tempo no tempo. O horário impera: despertar, entrar ao serviço, refeição, e quando se fala em lazer? Horário rígido para qualquer actividade: cinema, ginásio, praia («entre as 12h e as 16h não se exponha ao sol»).
Perco-me na imensidão do conhecido. Encontro-me perdida no tempo, onde, perdida na emoção do momento, sinto a singela sensação de me encontrar viva, não em mim...pois no momento em que me encontro, não estou em mim.